Conseguiria sobreviver com 379 euros por mês (para quem teve uma carreira contributiva igualou superior a 31 anos), o rendimento mínimo que o Governo garante actualmente, na reforma? Não seria um grande esforço?
Seria capaz de comprar o suficiente para comer, é certo, mas trata-se de um rendimento que dificilmente lhe permitirá usufruir de um estilo de vida que inclua férias, a ocasional refeição fora, um carro decente, etc .. Não ter que lidar com esta possibilidade é simplesmente uma boa razão para pôr dinheiro de lado para a reforma, poupando no sector privado.
No entanto, as prestações das reformas estatais são uma boa base para o planeamento da reforma e precisam de ser consideradas no seu plano. O problema de contar com elas, contudo, é que, provavelmente, quando atingir a reforma, estas valerão muito menos do que valem hoje.
A questão é, está preparado para arriscar se receberá uma pensão decente do Estado daqui a 20 ou 30 anos?
Infelizmente, muitos especialistas prevêem uma erosão contínua das pensões do Estado, à medida que a demografia de Portugal muda. Isto deve-se ao facto de que o número de idosos aumentará relativamente ao número de jovens.
A idade média da população portuguesa ronda actualmente os 38,4 anos, e continuará a aumentar. Nos últimos 30 anos, a idade média tem subido um ano em cada cinco anos. Em 2007 existiam 26 idosos por cada 100 indivíduos em idade activa. Um número que é estimado aumentar para 34 idosos em 2025, e 58 idosos em 2050. (in Coutinho e Silva, 2011)
Agora, na base destes factos objectivos, pensamos que deve equacionar duas alternativas:
a) Começar efectivamente a planificar um Plano Personalizado de Poupança Para as suas economias, ou
b) Pensar efectivamente em formas de aumentar os seus rendimentos, desenvolvendo uma actividade empresarial em paralelo com a sua actual situação profissional.
Seja como fôr... NÃO PERCA MAIS O SEU TEMPO!!!
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